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terça-feira, 28 de outubro de 2014

A origem dos Fianna



Um ano atrás numa Assembléia na Seita da Reserva, o Osso é passado para um Fianna

Talvez vocês tenham ouvido alguns contos sobre como Gaia criou os Garou, mas esse não é o começo da minha história. Pensem numa noite de inverno lá no Norte Europeu, uma das muitas desde que homem e lobo se uniram em espírito. Numa floresta profunda, um jovem lobisomem uivou para a lua minguante; esse uivo fez com que a Mãe de Todos se compadecesse; um uivo de solidão pela sua alcatéia perdida; um uivo vigoroso que ecoava a angústia da existência que batia em seu peito. Mas havia alguém que caminhava naquela noite e que fora tragada por aquela doce canção. Ela derreteu o gelo de seu coração e trouxe lágrimas a seus olhos e uma flor azul celeste cresceu onde cada gota caiu. Ela ergueu sua cabeça e cantou sua própria canção; sua canção era de saudades pela beleza estonteante que ela observara; sua canção era de tristeza por saber da mortalidade dos Garou; sua canção era de alegria pela promessa na voz dele e por seu espírito único. 

Ele contemplou a observadora e seu coração se despedaçou com sua majestade, sua beleza estava muito além de todas as coisas que ele conhecera. As suas canções se ergueram juntas, unificadas e assim com sua beleza as estrelas ficaram mais brilhantes. Então ela tomou a forma lupina, assim eles correram juntos, perseguindo a lua e quando surgiu a manhã eles se uniram em suas formas humanas. Mas quando ele acordou, ela tinha sumido. Nove anos e nove dias se passaram antes que o Galliard colocasse seus olhos nela novamente. Ela trazia orgulhosamente gêmeos ao seu lado uma garota élfica de belos traços e um garoto de olhar selvagem no rosto. “Contemple os frutos de nossa união. Minha filha irá residir com meu povo nas terras que não conhecem a morte, mas eu lhe presenteio com seu filho. Que ele viva com seu povo e atice os fogos nos corações deles contra todos os invernos gelados que virão. Que o laço de sangue entre eles cresça forte nos anos que se seguem.” E então, Danu, mãe das primeiras fadas, as Tuatha de Dannan, levou sua filha Fionna pelo ar até sua morada Tir na nOg, deixando seu filho com seu próprio povo. Ele foi o primeiro dos nossos guardiões das canções, cuja voz envergonharia os rouxinóis e faria a esperança florescer na escuridão como rosas na neve. Ele foi o primeiro de nossa tribo.

E foi assim que me contaram. Tá, eu nãos sou Galliard e nem gosto de enfeitar as coisas com detalhes, essa balada é muito maior com passagens de tempos e referencias a outras epopéias, então vocês ficaram com a versão reduzida. E sim, claro que existiam fadas. Ainda existem, assim como lobisomens, se você souber onde encontrar. Elas são diferentes aqui no sul, mas partem do mesmo principio. É claro que eu já vi, ora, mas isso fica prum outro “ Moot”. Quem conta a próxima?


Quem contou essa história foi o falecido companheiro de Alcatéia Gangrena Verde de Yuri, o Forstern Theurge Hominideo Samuel “Herbalista” Cesar Grande. Samuel agora é um Ancestral do Caern bem como a Alfa da Pack , a Adren Fúria Negra Ragabash Giordana “Daninha” Mattos.




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