Explorando a Ambientação: Diário de viagem
Apresentação
Meu nome é “Déia Destroça-Osso” e eu fui
convidada a contar-lhes histórias de minhas viagens. A Mãe do Covil (Denmother) de vocês acha
que expor pontos de vistas de alguns Garou mais velhos e muito viajados será
bom pra vossa eduação. Apesar de eu não ser a mais velha, sou a mais
globalizada de nossa seita, por isso se segurem pois a viagem já vai começar.
Sentem-se pois eu vou lhes dizer tudo que há pra saber sobre como lutar contra
a Wyrm. Acredito que todos aqui já ouviram falar da história da Tríade, então
eu não vou encher o saco de vocês sobre isso.
Vocês estão se perguntando o que caralho a Wyrm tem a ver com viagens? Eu procuro e
investigo rumores do controle da Wyrm onde quer que eles acontecam em todo mundo. Meu dever na vida é buscar a Wyrm onde quer que ela se esconda e destruí-la. Eu sou uma das campeães de Gaia, sua guerreira escolhida, uma Ahroun. Se você nasceu sob uma lua cheia, vai entender melhor o que estou dizendo.
Deixe-me contar-lhes sobre o Rio de Janeiro de
uns 14 anos atrás
Braços abertos sobre a Guanabara
A coisa mais insidiosa sobre a Wyrm no Rio
de Janeiro é a facilidade com que os seres humanos caem perante seu poder
corruptor.
Claro, há a poluição dos hoje 6,5 milhões
ou mais residentes e há uma considerável infra-estrutura de mante-la, mas a quantidade de dinheiro
e poder percorrendo a cidade é uma influência sutil que é difícil de combater. Fações
criminosas, mafias paramilitares, cultos religiosos e alianças escusas inteiras
subiram por ganância, o desejo e o privilégio. Alguns acham que esses grupos se
dizem leais somente da boca para fora a Wyrm não tem idéia do quão forte é a sua influencia sobre eles. Outros são
malucos em grande escala e acham que a Wyrm dá-lhes poder e intencionalmente espalha
sua força corruptora entre eles. As corporações empreiteiras que fazem acordos internos,
os banqueiros corruptos aceitando milhões em ajuda dos governos locais, os
políticos e os líderes da cidade que encorajam uma divisão enorme entre os
ricos e os pobres, os enlouquecidos espancadores de mulheres e os molestadores
de criança protegidos pela sociedade de retribuição são todos contaminados pela
Wyrm. A cidade está inundada com suas sujeiras e lidar com ela é uma tarefa constantemente
desagradável. E ainda alguns grupos especificos estão ficando cada vez mais articulados em lidar com todo esse lixo fisico e moral.
Meu novo Parceiro de Alcatéia, o Andarilho do
Asfalto chamado Jonathan disse que tinha um teste para mim. Ele estava indo
para casa no Rio por uma semana e queria que eu fosse com ele para seguir a
orientação de sua seita em lidar com algumas questões. Nunca recusei um bom
desafio, então concordei, claro que eu poderia mostrar-lhe que arrancar a
cabeça da Wyrm de cara nunca é uma opção equivocada, mas tudo bem.
Como vocês sabem, se para nós o territorio
nacional já é uma dificuldade por conta dos Fera, dos Cadáveres etc. O Rio
enfrenta o dobro dos nossos problemas a algumas decadas, seus poucos Caern foram
caindo como moscas depois de levarem um golpe de raquete elétrica e os poucos
que ainda sobravam eram grupos esparços e extremamente xenófobos entre si,
contando demais com os Parentes para fazerem o serviço de proteção. Nessa época
um caern dos Roedores de Ossos tinha acabado de cair e apenas duas seitas resistiam,
a do Presa de Prata Dom Artur, o Desgraçado e a que o Jonathan fazia parte antes de entrar pra nossa Alcatéia.
Ele me levou até os poucos Andarilhos do
Asfalto do Rio e disse a eles que eu estava lá como uma estudante para
ajuda-los. A seita, apesar de só contar com 5 Garou e uma porrada de Parentes, foi bem
aconchegante, especialmente se você levar em consideração minha heritiriedade Cria de Fenris. Eles estavam
ilhados e segurando as pontas do Caern sozinhos e não podiam se dar ao luxo de
sair por ai resolvendo problemas, deixando sua seita desprotegida. Recebemos
imediatamente a tarefa de descobrir algumas informações sobre um problema em
curso que tinha a ver com os Parentes dos Andarilhos. Apesar de não ser a Wyrm em
si, fui obrigada a concordar que Jonathan tinha me levado a uma missão
bem interessante.
A Seita estava preocupada com a morte de
dois Parentes. O primeiro morreu no ano anterior. O timo do Parente tinha
sido removido quando criança para curar
sua miastenia gravis, uma doença auto-imune rara. Depois de lutar toda a sua vida com um sistema imunológico fraco, ele morreu com vinte e três anos de
gripe. Enquanto isso não era completamente estranho, um outro jovem
Parente no início da adolescência foi diagnosticado há quatro meses
com miastenia grave e morreu pouco depois de seu timo ter sido removido cirurgicamente. O menino havia mostrado sinais de que iria passar pela mudança e os Garou haviam planejado traze-lo um pouco antes de morrer. Duas semanas atrás, outra
Parente, mostrando novamente sinais da mudança que estava prestes a
acontecer
também foi diagnosticada com a doença auto-imune.
O
médico disse a seus pais que o único curso de ação seria retirar o timo, mas os
Andarilhos ficaram preocupados que ela morreria como o menino anterior. Os Garou então
planejavam sequestrá-la antes que passase por uma cirurgia, mas eles
precisavam determinar a causa subjacente desta doença e tentar evitar que mais
Parentes a contraísem-la.
Jonathan me apresentou
então à internet. Apesar de na época eu ser uma sulamericana moderna, antes de
invenção do Smartphone, ter um computador lá em casa e na estrada já ter ido
numa lanhouse olhar a rede social da moda (não era o Facebook ainda), não tinha
idéia de quanta informação já era facilmente disponível na Rede. Antes eu sempre deixava essa parte toda
com o Jonathan.
Ele hackeou um sinal wi-fi e se conectou no seu notebook e isso
abriu meus olhos para ver que grande recurso aquilo é e olha que hoje
está bem melhor, mas já era impressionante. Gostaria de salientar que uma boa
investigação é importante para o planejamento, mesmo se o seu plano é só ir lá e descer
a porrada.
Sugeri olhar as informações de antecedentes ou exposição ambiental para algo
que poderia ter causado a doença. Jonathan me disse que precisávamos entender melhor o
grande cenário antes. E sua idéia de grande cenário era a demografia
da cidade. O Rio teve a maior taxa de diagnóstico de miastenia gravis no país. Alguns dos melhores cirurgiões timectomistas trabalharam na cidade e as pessoas vieram de vários estados longíncuos para
vê-los. O Rio é uma cidade grande e até então eu não estava convencida que esta era a questão. A maioria dos pacientes diagnosticados com a doença estão nos seus trinta ou quarenta anos e no entando aqueles
diagnosticados no Rio tinham entre seis e treze anos. Eu tinha certeza de
que alguma tipo de influência ambiental causara a doença nessas crianças. Jonathan não estava convencido então olhamos na Rede para os médicos e os pacientes.
Quando ele invadiu um sistema hospitalar para dar uma olhada, não conseguiu
encontrar qualquer um dos prontuários. Eles haviam sido excluídos ou estavam sob ainda mais segurança
que ele não conseguia quebrar.
Eu decidi que deviamos fazer uma visita aos
médicos, começando com aqueles que fizeram o tratamento da jovem Parente. Apesar
de Jonathan
queixar-se que isto era exatamente o que ele estava tentando
evitar e tentava me convencer do contrário, disse a ele que era apenas uma
missão de coletar informação. Jonathan veio junto, mas não estava nada feliz.
Quando chegamos ao hospital, não fazia a menor idéia de como encontrá-los. A maioria dos médicos tem escritórios, mas eu não sabia como
achar um cirurgião.
Eu perguntei pelo Dr. Cerqueira e a mulher rechuchuda
da recepção
disse-me que ele não tinha nenhum compromisso hoje. Quando pedi para ela me
dizer onde seu escritório era, a enfermeira só ficou olhando para minha cara. Jonathan teve
que intervir e persuadi-la com seus galanteios a dar-nos as
informações.
Subimos até o nono andar e fomos recebidos
por uma outra enfermeira atrás de um balcão. Passar por ela foi até mais fácil do que a
da recepção. Acabei entrando naquele escritório como se eu fosse o dono dali
e ninguém me parou. Abri a porta e dei de cara um cara magro e mirrado nos seus
meados dos cinquenta anos, com uma careca brilhando cercado de cabelos
grisalhos. Embora o hospital inteiro cheirasse asséptico e limpo, seu escritório
cheirava a fumaça de charuto e canela. Eu tinha certeza de que deveria haver alguma
regulamentação proibindo fumar em hospitais.
Dr. Cerqueira parecia assustado ao ver Jonathan e eu invandindo em seu escritório e permaneceu surpreso. "Quem são vocês? Como entraram aqui? "
"Meu nome é Déia e eu simplesmente entrei. Seus enfermeiros
não são muito bons porteiros e seguranças. Temos algumas perguntas se você tiver um tempo pra nos responder. " Disse a ele enquanto puxaca uma cadeira
em frente a sua mesa e sentei-me.
Jonathan sentou-se na outra cadeira e
parecia que o Dr. Cerqueira era bem educado pois sentou-se na sua também. "Que
tipo de perguntas?"
"Vamos começar com miastenia gravis. Como é que você faz o diagnóstico de
uma doença dessa natureza? "Eu mantive o meu tom casual. "Você está medo de poder ter contraida essa doença?" Ele disse. "Não, mas acho que a minha prima mais nova pode ter, sim." Achei que uma
pequena mentira não poderia machucar ninguem nesse caso. Seus olhos brilharam por
um momento, tão breve que imagino que os de Jonathan e os meus reagiram da mesma forma. "Ah,
que coisa horrível. Você teria que trazê-la
para um diagnóstico mais adequado. " Ele parecia quase um mestre em esconder
suas emoções. "Você estaria um pouco animado demais com a perspectiva de um novo paciente?" Eu não ia bancar a boazinha com esse cara. Ele estava claramente fazendo
algo de errado e eu estava indo para obter o fundo dessa história. Levantei-me
e avancei em sua mesa, inclinando-me agarrando sua camisa. Puxei-o para
mim e rosnei na cara dele, "O que você está fazendo com as crianças?” Ele gaguejou, "O quê? Quem te mandou? Foi
o Delegado Ataíde ? Você pode dizer a ele que eu não fiz nada com eles, se a
sua última encomenda foi ruim era porque ele estava me apressando." Isso
foi completamente inesperado.
Jonathan chamou minha atenção e eu pude ver
que ele estava
tão surpreso quanto eu estava. "Sim, Foi o Delegado Ataíde que nos enviou. Que foi, você acha que nós não
notariamos? "Jonathan entrou na conversa com uma voz levemente rouca, apenas alguem muito perceptivo captaria seu nervosismo.
"Eu vou dizer o que eu disse a ele, não havia nada a ser feito sobre o gosto. Eu tenho que cultivar por semanas para obter o sabor especifico e apressando-me não consigo produzir isso direito. Sem mencionar todos
os registros que tenho que passar para apenas a conseguir tirar a coisa pra fora
daqui. "Ele vestiu a camisa frente, tentando soltar-se da minha mão, com
uma indignação brigado contra o medo em seu rosto.
Segurei mais forte, sacudi-o uma vez e
sibilei. "Então você não fez
nada nas crianças? ". Eu não esava brincando. O que quer que esse cara estava
fazendo era muito errado. "O quê? Não, eu não fiz nada que mudaria o sabor. Claro, eu dei-lhes tratamentos assim como os outros, mas isso é necessário
para o diagnóstico. "O medo aumentou tão fortemente que eu poderia sentir o
cheiro dele flutuando no ar. "Os tratamentos?" toda a farsa de calma que Jonathan foi completamente destruída quando
ele gritou aquilo.
Os olhos do Dr. Cerqueia passaram a nos
olhar alternadamente, "Espere ai, quem são vocês?" Ele começou a primeiro
resmungar e depois a gritar e foi tudo pra casa do caralho. Uma enfermeira correu
para o escritório e me viu agitando o
médico que continuava gritando. Ela começou a gritar e correu porta a fora do
escritório. Logo dois enfermeiros correram pra dentro e tentaram me tirar de
cima dele mas eu resisti por um momento até
que Jonathan gritou para deixá-lo ir. A essa altura os carras estavam usando força
bruta para tentar remover-me e eu pude perceber que eles estavam começando a
ficar ansiosos em torno de mim. Eufinalmente larguei o médico e corri para a porta em carga. Dei de cara com um guarda da segurança
que chegara na porta do escritório e caimos juntos no chão. Um outro guarda agarrou
meus braços e colocou-os em uma presilha de plástico fino pra atrás das minhas
costas. Um simples olhar de Jonathan me disse que eu não deveria quebrar a
parada já que pessoas normais não podem fazer isso e eu poderia rasgar o Véu ao faê-lo.
Deixei os guardas me segurarem até que a
polícia chegou e, depois, fizemos uma feliz viagem até uma delegacia da cidade.
Jonathan não foi preso, já que ele não
estava sendo violento e inventou uma desculpa de que eu era uma doente
mental que saiu de seu controle. De alguma forma ele tinha documentações para mostrar-lhes
e me deixaram em liberdade sob fiança. Quando eu estava saindo, notei uma placa
na parede em que se lia "Roberto Atíde, Delegado da Policia Legal do Rio". Eu apontei
discretamente para Jonathan, que arregalou os olhos. Levamos nossa nova
informação para a seita e eles foram capazes de ajudar-nos a juntar mais
algumas outras informações.
O Delegado Atíde foi um membro de um grupo de
homens no Rio conhecido por alguns atos de corrupção e possívelmente de lidar
com a Wyrm. Ele tinha associações suspeitas com uma Sociedade Secreta cujas
fileiras foram preenchidas com alguns dos membros mais vis e corruptos dos setores
políticos e econômicos da cidade. Com base em nossa perturbadora
conversa com o Dr. Cerqueia, montamo uma sombria história de médicos da cidade a
remoção da glândula timal infantil para depois ser comida. Definitivamente devorada pelo
próprio Delegado Ataíde mas também bastante possivemente por outros associados
dele.
Sentindo-me um pouco enjoada, sugeri matá-los
todos em retribuição por seus crimes hediondos contra Gaia. Este pedido foi imediatamente
abatido e Jonathan me lembrava da minha viagem até a delegacia. Estes homens estavam
no controle da cidade e um ataque direto a eles era certo que traria problemas para
os poucos Garou urbanos. Então, em vez disso, eu deixei Jonathan me levar através
de um plano mais sutil de expor sua quadrilha de mercado negro à público e assim
destrui-la. Parecia um bom plano e logo tudo estaria exposto na mídia e rapidamente
seria resolvido; Fomos até a mãe da jovem e contamos-lhe a situação. Ela ficou cética
no início, mas mostramos que os arquivos médicos foram apagados e lhe dissemos
ainda que o tratamento que o médico estava dando fez sua filha ficar pior. Ela interrompeu
a medicação por uma semana e logo a menina estava começando a agir e
parecer mais saudável. Isso foi a única prova que ela precisava. Levou então a
história para as outras duas famílias cujos filhos tinham morrido e eles
compararam anotações. Em seguida, as três famílias levaram a história para um
repórter, recomendado por Jonathan, que fez uma pequena matéria sobre ela. Uma repórter
noticiário da noite que era na verdade também uma Parentes dos Andarilhos do
Asfalto conseguiu passar a pauta pelo seu editor. Suas estagiárias descobriram
a estranha desconexão entre as idades de diagnóstico
no Rio em relação ao resto do Brasil. Conseguimos evitar que tentassem apagar a
história, o que só fez a repórter ficar mais ávida para conta-la em rede nacional. Depois
disso a informação se espalhou e famílias de crianças mal-diagnosticadas avançaram
em massa para exigir justiça. Alguns pagamentos foram feitos e muito dinheiro foi
despejado em uma campanha de relações públicas para muitos dos homens envolvidos,
mas os cirurgiões levaram a culpa e toda operação foi destroçada.
De fato, o plano era tão simples e elegante
que eu não tenhia certeza se eu poderia realmente chamá-lo de um plano. Não foi
preciso mais de um mês, mas com um toque aqui e ali, a reação em cascata foi
notável. Eu não cheguei a ir lá matar os filhas da puta, mas pude assistir
como uma indignada comunidade pediu a demissão e acusações de alguns homens bastantes corruptos do poder metropolitano.
Festejamos, ganhamos renome e ficamos felizes. No fim das contas eu acreditei que nunca
teria sabido o que estava acontecendo de verdade se eu não tivesse convencido o
Jonathan de ir lá falar com o médico. Ir lá foi o primeiro passo do melhor
caminho. E o melhor caminho parecia ter sido esse que não causasse tanto dano
colateral. Ficamos mais uns meses até que fomos destacados a ir para a Guerra
da Amazônia desarticular uma ninhada de Dançarinos que estavam se multiplicando
por lá (contarei essa viagem em outro momento).
Ao que ouvi falar a tal Sociedade começou
letamente a retalhar de volta.
Primeiro
a Reporter televisiva foi envolvida num escandalo qualquer e despedida da sua
emissora. O outro reporter foi substituido por um mais jovem e relocado para
escrever reportagens pagas sobre estilo de vida para vender produtos de
consumo. As famlias foram aos poucos todas sofrendo processos, sendo relocadas
ou sofrendo com dividas e outros azares. O Caern foi lentissimamente desmantelado, diversos parentes e 4 dos
5 Garou foram mortos, um foi forçado a dançar a espiral, pelo que ouvi . Depois que voltamos
vitoriosos de nossa longa campanha na Floresta ficamos sabendo de tudo que
aconteceu pr lá. Jonathan entrou em Hanaro quando soube de tudo que aconteceu e
até agora ainda não conseguiu se recuperar...
Enquanto ainda existam os Fera, que apenar não terem o mesmo compromisso e empenho em derrotar a Wyrm mas quando o querem são bem eficientes, não
vejo futuro para a Nação Garou agora que somente um Caern tenta ser irredutivel à Corruptora da Triade. Eu sigo inconformada, mas continuo lutando com firmeza
e usando a tática da investigação e planejamento junto com minhas garras e
mordidas contra o inimigo.
Ok, é isso por hoje. Eu acho que vocês
agora tem uma melhor
compreenção das muitas formas de como a Wyrm trabalha, não? Há mais, mas vão ter
que esperar a próxima história. Acho que já falei o suficiente para uma noite.
Déia vem de uma família de Parentes de Crias de Fenris do
sul do pais. Quando tinha dez anos foi apresentada à Nação Garou e foi inundada
com os ensinamentos de um povo que ela
não tinha nada em comum. Experimentou sua primeira mudança quando tinha doze
anos e passou os próximos seis anos vivendo e aprendendo com sua tribo. Ela foi
criada no modo tradicional dos Fenrir,
com aulas sangrentas e experiências de
quase-morte. Ela sempre foi forte e isso só serviu para dar-lhe bastante disciplina.
Como uma Ahroun, ela era propensa à violência e sua tribo direcionou sua Fúria
contra a Wyrm. Depois de seu breve tempo no Rio e longo tempo na Amazônia, erradicar
e matar aWyrm virou mais do que um objetivo, tourno-se um dever. Ela sempre
foi uma líder natural e sua convicção convoca guerreiros para o seu lado como
mariposas para a luz. Déia continua destroçando ossos de várias criaturas da Wyrm porém nunca mais voltou ao Rio de Janeiro .