Raça Pura – Um estudo
É preciso
dizer que este blog é sobre um jogo ficional, repudiamos qualquer expressão que
tente afirmar superioridade étnica de qualquer forma que ela se apresente,
especialmente as que se dizem mais “humoradas”, “inocentes” e “não-nocivas”.
“ Obrigado por estarem
presentes nessa Assembléia. Hoje resolvi aproveitar a presença dos nossos
visitantes para discutir com vocês um tópico que será importante cada vez mais
no futuro, a Raça Pura de nós Lobisomens. Como nosso costume, iniciarei falando
já que fui o Mestre deste Rito e passarei o Osso da verdade para o proximo
falar a minha direita, que o passará em diante:
Muitos Garou são muito meticulosos sobre
sua linhagem: recitar os nomes de seus
maiores antepassados ao apresentarem a si mesmos . O mais nobres
são "raça pura", considerando-se espécimes como obvios exemplares de sua herança tribal. Raças puras são
impressionantes para os Garou não só por causa de
seu pedigrees superiores, mas porque dezenas
de gerações de antepassados optaram por se manter na mesma tribo. No mundo místico dos Garou é até possível que um lobisomem esteja ciente de seus espíritos ancestrais.
Um lobisomem pode rejeitar essa idéia completamente, mas também é possível evocar
essas lembranças, ou mesmo canalizar um antepassado de agir através de um jovem
herói. É claro que com a aproximação do fim dos tempos, as Treze Tribos estão cada vez mais ansiosas em acolher jovens filhotes em seu meio, especialmente se eles tiverem
uma linhagem tribal. Os AnciõesA mais tradicionais se queixam de que Ritos de
Passagem estão longe de serem dificeis e rigorosos quanto foram no passado. Estas queixas não contestam o fato de que um rito de passagem é um teste esgotante da mente e do corpo e devem serem concluídos se um lobisomem deve ser
levado a entrar em uma tribo. No final do rito, o cliath
tem sigilo de sua
tribo inscrito misticamente
em seu corpo ou até tatuado fisicamente.
Resumindo, a
associação tribal é uma escolha e uma
honra, não um direito de nascença.
Para os Garou a Raça
Pura representa sua linhagem,
marcações, similaridades físicas e outras características de nascimento. Alguns
lobisomens veneram um Garou com alta graduação em Raça Pura como um herói de
outrora que ganhou vida – e esperam que esses lobisomens ajam de acordo. Quanto
maior a sua Raça Pura, maior a probabilidade de você impressionar o Conselhos
dos Anciões ou receber hospitalidade em tribos estrangeiras. A Rala Pura é
reconhecida intrincicamente por todos os Garou ( até mesmo pelos solitários Ronin ou os repugnantes Dançarinos da
Espiral Negra).
Em verdade a Raça Pura é uma combinação nebulosa de linhagem e herança
espiritual. Um Garou com Raça Pura alta parece e se comporta como um
arquetípico de sua tribo - no entanto, se ele não aderir a essa tribo, qualquer
benefícios de raça pura são removidos por totem da tribo que o adotou. Muitos
lobisomens com Raça Pura pode traçar sua ascendência de antepassados
diretamente, enquanto outros se assemelham a antepassados distantes que não
pode ser ligado sem um grau de exatidão genealógica que os Garou perderam os
registros.
Algumas tribos dão mais valor às boas criação do que outros, mas a raça
pura é quase universalmente respeitada. É uma característica mística e
lobisomens podem dizer instintivamente aqueles cujo o sangue é particularmente “puro”.
É evidente que os Garou esperam os de sangue puro vivam de acordo com as normas
estabelecidas pelos seus antepassados nobres. Eles desaprovam aqueles que não
podem ou não querem aceitar o desafio.”
Dom Artur “Amigo-das-Tribos”
“Hoje sobreviveram apenas
sete das trezes Casas dos Presa de Prata, as outras foram perdidas durante os
anos de trabalho e dedicação para assegurar o plano de Gaia nesse mundo.Cada
Casa começou com um poderoso ancestral na Aurora dos Tempos. Levou muitos anos
para que cada Casa se declarasse como tal, sob a liderança de um descendente de
um dos 13 originais, algumas Casas, portanto são mais novas que outras, eu sou
o Lorde da Morada Inespugnável, assim como Dom Artur-yuf. Nossa Casa é mais velha que , por exemplo, a
Casa dos Inimigos da Wyrm do Rei Albrecht, que é de fato jovem quando datada
a partir de sua declaração formal e reconhecimento como uma Casa, mas sua
linhagem real se estende há muitos anos, até os 13 Lobos da Tundra Pálida das
Terras do Norte. Esses 13 eram os alfas centrais da nossa tribo há muito, muito
tempo, aqueles a quem Luna deu seu Toque de Prata, mostrando aos outros Garou a
procedencia da nossa hegemonia. Eram portanto os primeiros Garou ordenados como
Aqueles Que Lideram.Cada Presa de Prata traça sua linhagem até um desses 13,
formalizada através de sua Casa afiliada. Bem, claro que, é improvável que até
mesmo nós sempre possamos traçar nossa linhagem por tantos anos. A participação
da Casa do Rei Albrecht se tornou uma instituição política, mais fluída,
do que originalmente decretado. É possível nos ultimos séculos um Presa de
Prata abandonar sua participação na sua Casa de nascença e ser bem recebido em
outra. Possível, mas raro. Nas épocas antigas das quais falo, as Casas mantinham
mais seus laços sanguíneos do que hoje.
Rivalidades
ferozes surgiram entre Casas, sobre qual era mais pura que as demais, sobre
qual delas mantinha suas proles mais puras. Talvez mais do que qualquer outra razão,
o êxodo dos Presas de Prata das Terras do Norte tenha se iniciado pelas Casas
que buscavam se livrar umas das outras, buscando encontrar seus próprios
territórios para governar, sem
serem questionados por qualquer uma das Casas que mantinham domínio na Tundra
Pálida.Foi apenas após o êxodo que a Casa da Lua Crescente atingiu sua grande
proeminência. Eles não deixaram sua terra natal e enfrentaram quem quer que
tenha ficado para controlar os locais de poder da região. Com o tempo, as
divergências entre as Casas foram esquecidas, pois a distância e o tempo de
fato curam a maioria das feridas. Muitos olharam para trás, para as Terras do
Norte, como seu lar espiritual e alguns lamentaram que seus ancestrais a
deixaram. Nessa luz, a Lua Crescente foi vista como o sólido estandarte, mantenedor
das tradições. Ela, de fato, possui o mais velho dos caerns conhecidos e tinha
acesso às lendas gravadas em suas muralhas.
Mas seu domínio
sobre os rebanhos da humanidade era fraco. A Lua Crescente ainda mantinha as
matas e tundras da Terra do Norte e governava seus Parentes humanos à
distância. No resto do mundo, onde os humanos erguiam cidades e pequenos
impérios, as outras Casas ganharam novas formas de proeminência. Apesar dos Presas de Prata se acasalarem com
as linhagens humanas reais, eles raramente eram, eles mesmo, governantes. Eles
sabiam bem que tinham de permanecer desconhecidos e sem serem reconhecidos,
pelo menos no que se tratava de suas identidades Garou. A maioria dos Presas
não escolheu o sangue de reis, mas de duques, condes e outras nobrezas menores.
Eles sabiam que, nas sociedades humanas, reis e imperadores raramente impunham
seus decretos conforme suas vontades, e sim eram persuadidos por uma classe de
nobreza inteira e oficiais da corte. Esses eram os Parentes escolhidos pelas
Casas dos Presas de Prata. Vez ou outra, claro, a calamidade fazia com que um
inesperado candidato se tornasse rei e às vezes isso resultava em um governo
direto de um Parente ou até mesmo de um Presa de Prata. Mas, em sua maioria, os
Presas mantinham-se nas linhagens menores e asseguravam o status quo onde
podiam, representando os elementos mais conservadores nas sociedades humanas,
sempre estridentes contra atos que estenderiam ainda mais o poder dos humanos
sobre as matas.
Inevitavelmente,
não o fizemos sozinhos. Outras forças trabalhavam para persuadir a liderança
humana. Bem famosos eram os planos infinitos e grandiosos dos imortais
Sanguessugas. Os identificávamos e os matávamos sempre que podíamos, mas sua
influência era impregnante e invisível. Claro que, às vezes, até mesmo nossos
Parentes mais próximos se tornavam seus peões, sem que soubéssemos. O fator que
mais evitava nosso governo direto sobre os humanos era a natureza indireta do
acasalamento. Uma criança humana raramente mostra-se um Garou.Muitas gerações
podem passar até que um Garou nasça. As Casas deixaram suas linhagens finas ao
mantê-las com a realeza, mas as estendeu o suficiente até as menores realezas
para assegurar um quadro grande o suficiente de parceiros de procriação. Se nós
gerássemos pirralhos humanos o suficiente, certamente um ou dois deles seriam
Garou. Em alguns lugares, tivemos que nos curvar ao acasalamento com as classes
médias-altas, até mesmo com artistas e mercadores, mas tentamos manter tais
vergonhosos acasalamentos prósperos, para que sua prole pudesse, um dia,
aspirar a nobreza. Algumas vezes eles levavam à pobreza e aqueles Presas de
Prata infelizes o suficiente para nascerem em tais linhagens tão baixas não
eram bem tratados pelo nosso povo. Bem recebidos e hospedados, sim, mas não com
muita hospitalidade.
Cada Casa dos
Presas de Prata costumava ter um espírito ancestral. Uma vez, há muito tempo
atrás, ele foi o fundador, um dos 13 Lobos da Tundra Pálida. Eventualmente,
como é o modo das coisas, esses espíritos retornaram até as profundezas da
Umbra e atendiam cada vez menos chamados por seus conselhos. No lugar deles,
grandes reis e rainhas das Casas respondiam às convocações. Mas sua sabedoria
era diferente dos fundadores. Eles aconselhavam sobre assuntos mundanos, pois
ainda estavam obcecados com seus próprios reinos e o legado que deixariam. Os
13 originais estavam intocados por essas preocupações, por isso aconselhavam
com verdades eternas. Sem seus conselhamentos, nossa tribo se sentiu presa em
poderosas armadilhas mundanas, privada cada vez mais da sabedoria dos
espíritos, especialmente aqueles que não curvavam sua força e sabedoria em
auxílio do governo de um rei.
Acredito que a
falta dos 13 conselheiros foi o que piorou nossa queda até a loucura. Quando as
Casas se espalharam para fora da Tundra Pálida pela primeira vez, foi uma coisa
boa. Foi como se tivessem fugido da Lua Traída, pois fora muito, muito antes da
loucura tomar conta de qualquer líder. Mas no fim, a sombra vingadora da Lua
atingiu até aqui no “Novo Mundo”; não podíamos mais fugir da maldição.
Nossa fraqueza é
nosso lado humano. Nós temos poucos lupinos para nos lembrar dos costumes do
lobo. Uma vez que muitos de nós fomos criados como humanos, pensamos muito como
humanos, não como Garou. Mas o poder de nossa tribo nos dias antigos era que nós, mais do
que qualquer outra tribo, pensávamos como Garou. Nem humano, nem lobo, mas
Garou. Os Filhos de Gaia são demasiadamente humanos, os Garras Vermelhas demasiadamente
lobos. Éramos o equilíbrio perfeito, aqueles que governavam ambos, humanos e lobos.
Uma mão com garras, a outra manuseando uma klaive.
Rezo para que
possamos recuperar o que perdemos.Que nosso tempo de agonia na Rússia tenha
arrancado de nossa pele a pretensão e tolice, nos deixando apenas o esqueleto
branco da bravura. Talvez na Rússia, e com sua aliança, possamos novamente
reclamar nosso direito de nascença: o divino direito Daqueles Que Lideram.
Nos dias antigos,
qualquer Garou que se atrevesse a reproduzir com nossos Parentes era morto por
tal afronta. Algumas vezes, o Parente que sofria a violação, querendo ou não,
sabendo ou não, era esterilizado, assim ele ou ela nunca poderia gerar filhotes
de uma linhagem que não fosse nobre. É de vital importância que mantenhamos e
tracemos as linhagens nobres de nossos Parentes, seja homem ou lobo. Isso é
mais fácil de fazer entre os humanos, pois eles também traçam suas linhagens,
especialmente se tais linhagens os garantem lugares de poder e privilégio; para
manter tal privilégio para as futuras gerações é necessário traçar as linhagens
sanguíneas.Por que somos tão preocupados assim com a linhagem? Não seria um
mero costume primitivo de um passado que reconhece excelência apenas na
maquiagem física, ao invés da acuidade mental? Penso que não. Um olhar nas
outras tribos e qualquer um pode perceber os resultados de se
reproduzir com aqueles que não nasceram para as responsabilidades. Não é tanto
uma questão de genética ou evolução, mas uma questão de classe e cultura.
Apenas aqueles que nasceram para o poder podem manejá-lo. Certamente há
exceções, mas eles são apenas isso. Várias das exceções se mostraram piores do
que melhores.
Aqueles poucos que
ascendem ao poder das classes mais baixas raramente têm o senso de noblesse oblige necessário
para um grande líder. Eles, ao invés disso, são em demasia obcecados em se
vingar daquelas classes mais altas que não distribuem livremente as recompensas
que os patrícios recebiam por própria iniciativa. Eles acreditam que
todos, não importando o quanto inútil ou preguiçoso, são merecedores dos
espólios da vitória. Na verdade, essa é a filosofia de um rejeitado ou bode
expiatório, amado por aqueles que não são fortes o suficiente para desafiarem
sozinhos um alfa. A fraqueza na sociedade humana é que ela dá vozes aos seus
bodes expiatórios, os mais baixos dentre eles. Só é preciso olhar para tribos
como os Roedores de Ossos ou Uktena para ver os resultados de tal pensamento
entre os Garou: miseráveis pedintes ou suspeitos dissimulados. Os com pouca ou
nenhuma Raça Pura são os mais baixos entre nós, mas não se ressentem de nós,
pois eles sabem que não fomos nós quem os colocou naquela situação. Eles
receberam seus papéis há muito tempo atrás e agora precisam viver nele. Claro
que nós lideramos a batalha contra a Wyrm e
eles nos ajudam: é do instinto deles ajudar seus superiores. O fato de
que alguns tenham perdido esse instinto não é um argumento para nosso governo,
mas sim um indício da incapacidade deles de se prender à tradição Totemos o exemplo de
Richard IV do Caern da Cidade Nova que teve um grande destino dentro dos
Andarilhos do Asfalto: A linhagem dele pode não ter sido traçada por sua tribo,
mas acredito que você vai descobrir que não é impura. Que ele foi escolhido
pelos espíritos para desfazer um grande erro cometido a eles há muito tempo, mostrando que a
linhagem dele não era mestiça. Ele pode não possuir nenhuma das características
raciais preferenciais dos rebanhos humanos de sua tribo, mas sua linhagem
sanguínea não possui nenhuma degeneração óbvia Como vocês sabem é do nosso
feitio manter nossos Parentes próximos e vigiar seus afazeres. Nós até
escolhemos seus parceiros de acasalamento, para ter certeza de que apenas o
melhor nasça de suas linhagens misturadas. Ah, eu vejo a careta de vocês. Eu
sei que vocês odeiam essa prática e do mesmo modo muitos Parentes odeiam
também, mas tanto quanto, senão mais, estão orgulhosos de seus papéis. Antes de
começarmos outra discussão, vou falar de nossa linhagem de lupinos. Obviamente,
não há o problema de classes entre os lobos, mas de raça: Nós escolhemos apenas
alfas e betas. Qualquer lobo incapaz de emergir ao topo de sua matilha não é
material para um Presa de Prata. Assim, suas proles serão fortes e merecedoras
de nossa tribo caso se provem Garou. E quanto aos Impuros... Bem... Eles estão
entre nós. Há pouco sentido negar isso. Eles são lembranças vergonhosas de que
às vezes nem mesmo somos capazes de cumprir nossas leis. Não os aceitamos do
mesmo modo que as outras tribos aceitam, mas também não viramos as costas para
eles, afinal são sangue dos Presas de Prata e de ninguém mais. Damos a eles um
lugar na seita, um que os mantém longe de nossos afazeres mundanos. Eles
raramente emergem para tomar um lugar de destaque, embora eu saiba que alguns
poucos servem como oficiais das cabanas. Talvez os impuros serão os soldados
mais numerosos no Apocalipse e assim provem sua utilidade no fim. Por favor, eu
não quero dar início a nenhuma outra discussão.”
Lorde Rubens “ Punhos Cinzentos”
“Nós Senhores das
Sombras possuimos pouco interesse na linhagem de nossos companheiros e os Garou
que as possuem e se valem muito disso ganham pouco status dentro da tribo. Tudo
que importa a nós são a inteligência e a temeridade de nossos companheiros e os
Garou que não exibem uma preponderância a ambos não podem contar com sua
linhagem para ajudá-los na sociedade dos Senhores das Sombras. Senhores das
Sombras com Raça Pura ainda são reconhecidos, mas isso não os ajuda muito a
menos que eles usem isto juntamente com outras habilidades com louvor. Mas para
aqueles que possuem ambos... a única palavra para eles é “impressionante”.
Tomemos como exemplo nosso maior líder atual, Margrave Yuri Konietzko-Khya:
Apesar de sua mãe na sua condiçãocomo Parente da Casa da Lua Crescente dos
Presas de Prata duiluir o sangue de seu pai, um Senhor das Sombras grande
renome na Alemanha que lembra os heróis outrora, ele de manteve seu sangue puro
e mais proximo de sua paternidade, porém o que torna não é o seu pedigree
abençoado pelos pilares da nossa Nação e isso ser visivel, mas sim suas ações que
o definem uma Lenda Garou viva ainda maior que o seu proprio progenitor.”
Rugido das Tempestades
“Filhos de Gaia
com Raça Pura de facto são notavelmente
raros nestes dias modernos. A tribo tem se misturado com tantos grupos e
adotando tantos filhotes de outras tribos que suas linhagens vêm de alguma
forma diminuindo. Membros
da tribo vindos de outra tribo podem ter visualmente algo
parecido com Raça Pura — por exemplo, um Filho de linhagem dos Wendigo pode ter
uma forte pelagem castanha e feições indiginas da América do Norte como Robert
e isso não o faz menos Filho de Gaia do que eu. Contudo, é verdade o que Dom
Artur afirma, Raça Pura mantém sua potência sobrenatural apenas com a linhagem
tribal original do indivíduo, esses Filhos não podem convincentemente passar
por membros com Raça Pura de outras tribos. Mas isso talvez seja a maior força
dos aceitos pelo Unicórnio, a multiplicidade de etnias míticas. ”
Virgílio “Duas-Luas”
“Nós Fianna respeitamos
o sangue dos heróis tanto quanto qualquer Garou e seu conhecimento das linhagens
dos heróis rivaliza com o dos Presas de Prata. Isso não quer dizer que somos
obcecados em controlá-las, como os Presas. Numa tribo grande e dispersa como a
nossa Fianna, a Raça Pura será diluída.Ela não é nem mais nem menos comum que
para as outras tribos. Alguns campos se preocupam um pouco com isso mais que os
outros, que literalmente não estão nem ai. Por um acaso eu conheco e decorei
minha ancestralidade e minhas ligações com os Tuatha De Fionn (um dos meus poucos hobbies conhecidos é pesquisar
minha ligação com os Sidhe...), mas
nem todos desse campo fazem o mesmo, talvez alguns dos Filhos de Dire e talvez
alguns Netos de Fionn... Dentro do que um Lupus realmente vá se preocupar de
que loba que cruzou com quem, imagino...”
Samuel “ O Herbalista”
“ Definitivamente Raça
Pura não necessariamente leva ao sucesso social entre as Fúrias Negras, como
levaria em uma tribo como os Presas de Prata. Nem para Tribo como um todo, nem
para seus Campos, talvez apenas as Anciãs do Templo de Artemis tenham preocupação
em demsia com isso. Nossa Raça Pura se expressa pelo mundo hominio pela
aparencia grega, em geral, mas aqui no Brasil temos alguns traços indiginas de
acordo com a lenda das Amazonas daqui. ”
Giordana
“Daninha”
“ Olha, peço desculpas de verdade aos
senhores, eu fui iniciada por poucos membros de minha tribo e realmente ainda
estou galgando contato com eles, só os meus anamae
sabem o trabalho que estou tendo pra correr atrás deste tempo perdido,
então confesso que tenho a contribuir bem pouco. Pelo que eu vi, entendi e o
pouco que sei é que Garou com
Raça Pura são raros entre nós Portadores da Luz. Mas mesmo quando isso acontece,
parece que se faz pouco alarde, dado que nós não são muito propensos à tal
pompa e circunstância. Quando um membro de Raça Pura da tribo é encontrado, ele é recebido como uma
bem-vinda exceção e pouco mais que isso. Eles podem receber tratamento
preferencial de algumas maneiras, pelo que vi, mas em geral a maioriade nós Portadores não
irá automaticamente tratar com diferença membro com Raça Pura. É apenas uma
característica incomum e não a marca do valor de alguém (apesar de ser
importante notar que espíritos e Garou de outras tribos podem considerar este fator
mais importante do que nós próprios). Aqueles
de nós que possuem isso tendem a nascer com uma forte intuição, poderosos em
desenvolver seus Instinto Primitivo e resolver Enigmas. Pelo que eu pude perceber os
Portadores da Luz Interior com Raça Pura costumam também possuir
características físicas daquele raro lobo negro tibetano. Seus pêlos são lisos,
negros e seus olhos são diferencialmente verdes. Já aqueles como eu que tem muito pouco Raça
Pura tendem a ter uma aparência mais mestiça, malhada. Nossos pêlos pode ter várias
cores entre o preto, mas no geral possuem uma mistura de pêlos cinza e branco. De tempos em
tempos nósaté nascem com olhos de cores diferentes — um pode ser verde,
característica do lobo de Raça Pura, como é o meu caso, enquanto o outro pode ser cinza ou azul...
Conheco poucos Portadores de outros campos que não o meu, os Zéfiros, que somos
conhecidos por nos misturar mais com outras tribos que os outros, talvez a
Trilha Interior tenha algum respeito tanto pela nossa Raça Pura quanto pelas
das outras tribos e certamente os Klaital Puk devem fazer registros pra
ajudarem a achar a incarnação do primeiro Portador da Luz Interior mítico...”
Maria Jordana
“Vento Solar”
“ Ih, mermão, vou
te dizer uma coisa: A Raça Pura da minha tribo se foi há muito tempo; nós Andarilhos do Asfalto nos acasalam por
prazer (ou outros interesses) ao invés de nos acasalarem para preservar nossas linhagens.
Dizem que os Andarilhos do Asfalto de Raça Pura eram altos e fortes, com pêlos
negros lustrosos e olhos repletos de inteligência; nos dias de hoje, alguns Andarilhos
ainda até possuem essa descrição, mas não possuem o poder de uma reconhecida
linhagem pura para sustentar sua boa aparência. Ou no meu caso ótima aparência.
Eu convivi com
Roedores de Ossos do Rio e de fora do Brasil abeça além de ser uma hacker de
primeira, posso falar um pouco deles, mesmo que seja pra falar exatamente da
ausência de Raça Pura da ninhada do Rato. Afinal, eles não possuem ancestrais ou
histórico em comum. Alguns acreditam fervorosamente que a tribo foi organizada
em torno de uma série de “seitas carniceiras” no norte da África, permitindo
que elas vagassem livres pelos protetorados em busca de comida. Se isso for
verdade, todos os traços dessa herança comum há muito tempo foram erradicados. Ao
invés disso, a tribo ampliou suas fileiras com os excluídos e os párias das
outras tribos. Adotou os vagabundos, os párias e até mesmos os rejeitados das outras
tribos dos Garou — dificilmente representantes dignos de Raça
Pura de outros clãs lobisomens. Mandei bem?”
Tangente Bruta
“Com licença, O
Ômega da minha Alcatéia Genro-Caça-Caçadores está me passando o Osso
para falar em seu nome, digamos que ele não se sente confortavel de falar em
público. Por favor um minuto.
Bom, o que meu
caçula pediu para dizer para vocês é muito simples: Os Crias de Fenris são
muito conscientes da Raça Pura, tanto em sua própria tribo quanto nas outras. Mesmo
que eles discordem violentamente de uma Fúria Negra de linhagem
forte, eles a respeitarão pela sua Raça Pura. Alguns ousam dizer que seu
respeito pelas linhas de sangue apropriadas é a única coisa que os mantém leais
a nós Presas de Prata. Contudo, o Cria não confia na Raça Pura como uma
medida efetiva do valor de um lobisomem. Como sempre, a força vêm primeiro.
Como resultado, nos tempos modernos, muitos Crias de Fenris vêm de grupos
étnicos muito distanciados das terras tribais da Escandinávia e Germânia, ou de
linhagens de lobos muito diferentes.
O que mais Genro? Ah
sim... Os Crias de Fenris com altos níveis de Raça Pura tendem a ser
sombras menores de seu totem; pêlo cinza e com constituição física maior e mais
forte que os lobos ao seu redor. Os Fenrir mais puros podem ter cabelos loiros,
vermelhos ou escuros e seus traços são freqüentemente europeus. Pronto. Passe
agora o Osso direto para a pessoa do lado, Gênro.“
Sacerdotiza
Sofia “Amada pela Lua”
“Eu mereço, venho
prestar favores e o senhor me coloca nessa situação, Dom Artur-Khya! Vamos lá: Raça
Pura é relativamente rara entre nós Peregrinos Silenciosos, pois nós estivemos por
muito tempo sido jogado aos ventos e expulsos de nossa “terra natal”. O sangue puro
é especialmente valoroso para aqueles que procuram libertar ou encontrar nossos
ancestrais Peregrinos — eles se preocupam em como seus ancestrais iriam nos
reconhecer, seus filhos, se a linhagem
sanguínea não for preservada.
Outros, como o
Campo dos Desalojados, se preocupam mais em encontrar uma terra natal em
qualquer lugar ou prestar a atenção no Apocalipse, e se importam pouco, quando
se importam, com tais coisas. Está bom? Não? Aff! Bem, a semelhança com Anúbis,
o guardião dos mortos, sabem? - Parecido com um chacal ou simplesmente um
grande cão com orelhas levantadas? Pois é, mais precisamente viceversa, é a
figura mítica que se parece com nossa Tribo, bom, enfim... Essa semelhança é
mais forte naqueles com altos níveis de Raça Pura. Na forma Lupina eles são
grandes e curvados, com fortes músculos se mostrando claramente por baixo de um
curto, e bem tratado, pelagem negra. Alguns possuem uma pobre crina de pêlos
descendo por trás do pescoço, mas eles não possuem o tufo de pêlos que protege
o pescoço que faz de se render mostrando o pescoço uma atitude menos incômoda
para outros Garou. Alguns Peregrinos aproveitam a vantagem do estilo egípcio de
jóias peitorais para usar colares pesados para cobrir esta área vulnerável...
Ops, ato falho!
Bom, Em indivíduos
que não são nem particularmente fortes
nem muito vigorosos, os ossos da costela podem ser claramente visíveis. Em
Hispo, ombros e pernas se alongam — esta é uma forma de combate, não para correr em qualquer
distância. O pescoço e as mandíbulas também se alargam para acomodar os dentes
massivos e músculos que possibilitam a mordida mortal nesta forma.
Em Crinos, os
Peregrinos geralmente são maiores que os membros das outras tribos, mas enquanto
seus ombros são retos e largos, o resto do corpo permanece leve (ou somente
magro), constituído mais por graça do que poder. As formas Glabro e Hominídea
são muito parecidos com os semitas e núbios, o tipo do corpo mantêm as
tendências magras e curvadas da forma Lupina.
Com uma maior
distância da raça pura, a forma Hominídea pode parecer com praticamente
qualquer grupo étnico, como vocês podem ver, apesar de admitidamente a maioria
dos Peregrinos descenderem dos povos Africanos e do Oriente Médio em algum
ponto próximo. Um Peregrino loiro de olhos azuis ouvirá algumas piadinhas de
seus colegas de tribo — algumas delas engraçadas, outras não. Os pêlos do
Peregrino em formas peludas são mais crespos e longos o quanto menor for a sua
Raça Pura. Um Peregrino sem Raça Pura para todos os critérios se parece com um
simples lobo com uma pelagem preta ou um simples cinza escuro. Agora chega, fala
você ai do lado. Até porque o osso está na sua mão já, indio bonitão.. Você tem
cara de ser do signo de Katanka-Sonnak. Nada pra falar sobre isso? Então
passa adiante... Você também não vai falar, Yuri? Devolve então pro Dom Artur logo,
vai ... ”
.Aicha
“Mais-Rápida-que-a-Morte”
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